sábado, 16 de novembro de 2013

SENHOR GENTILEZA

SENHOR GENTILEZA

            Tenho ultimamente encontrado vários sinais do comportamento gentil de algumas pessoas ao meu redor. Muitas vezes massacrado pelo cotidiano, pelas inúmeras tarefas da rotina, deixei de perceber o quanto algumas pessoas são gentis.
            Num determinado momento quando eu ia atravessar a rua Rui Barbosa, sobre a faixa, muitos carros afobados tiraram fininha do meu corpo. Seria mais um dia comum se não fosse por um detalhe, um carro parou, antes da faixa, para esperar a minha passagem.
            Num outro momento, indo de carona com colegas professores à cidade de Barbosa, deparei com mais um gesto de gentileza. O caminhoneiro cedeu a passagem para o nosso carro.
            Pode ser algo banal, hoje em dia, mas se refletirmos que esse comportamento rareou, veremos que ser agraciados por um gesto de generosidade está tornando-se sorte.
            Quantas vezes já não fomos apressados em nossas passadas por causa de motoristas bufantes ou quase atropelados por ciclistas intrépidos?
            Gentileza tem a ver com educação. Com o acúmulo de aprendizagem atitudinal e procedimental adquirido desde as primeiras horas de nosso nascimento.
            Quem dera fosse assim todos os membros de nossa sociedade. Quem dera fossemos assim todos os momentos de nossas vidas.
            Em última feita ao descer a rua, muito movimentada, percebi que a carteira de um senhor havia caído no asfalto, em meio ao tráfego. Como o homem não havia percebido, seguiu em direção a padaria. Pude então recuperar o objeto, sob os olhares das pessoas que por mim passavam, e entregar ao respectivo dono. Ele me agradeceu e fui.
            A gente percebe que ser generoso não dói. E penso que não é uma obrigação agir com gentileza, mas um princípio de respeito humano e educação.

            É isso!


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