sexta-feira, 5 de março de 2010

BARBOSA-BAHIA


O aluno me olhou e disse. Eu sei onde você nasceu.
Pergunto: onde?
Ele: Bahia
Cabe aqui considerações antes de responder que não sou baiano (mesmo querendo ser) e que nasci em São Paulo.
O que levou o aluno a me identificar com a Bahia? Vários os fatores são.
A minha cor (apesar de ser maioria na Bahia não é absoluta)
Algum baiano que ele conhece e que se parece comigo ou eu me pareço com ele (não é difícil, aliás para as crianças as semelhanças e dessemelhanças são tênues)
O meu jeito de falar (apesar de que não tenho nenhum traquejo para o nordetês. Eu falo porrrrrrrrta - com o erre alto)
Bem eu não posso dar conta de todas as hipóteses provavéis de meu aluno. Mas é uma situação de profunda reflexão filosófica. E depois falam que o garoto é ruim da cabeça. Que precisa de multimistura.
Preconceito? Larga de bestagem. Com as crianças, o mundo tem outro tom, o da puerilidade. E assim é bem melhor. Não acham?


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